Os benefícios do contato com animais para o corpo humano já são relatados desde a Grécia Antiga, a partir de estudos do precursor da Medicina, Hipócrates de Loo. Hoje, mais de 1500 anos após sua existência, diversas pesquisas científicas comprovam os resultados das teorias elaboradas por Hipócrates para uma vida saudável.
Uma das grandes contribuições de seu trabalho foi, justamente, o reconhecimento da importância da conexão entre natureza/animais e o homem. Para Hipócrates, estimular o convívio com os cavalos é fundamental para regeneração da saúde e preservação do corpo: o que, atualmente, conhecemos como Equoterapia.
Em Campinas, um estudo publicado recentemente pela fonoaudióloga da Unicamp – Paloma Navarro – revelou que a importância da Equoterapia vai além. A pesquisadora acompanhou quatro crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que causa dificuldades de interação social, alterações de comportamento e deficiência no domínio da linguagem e da comunicação.
Após as sessões de Equoterapia, as crianças foram diretamente influenciadas pelo contato com os cavalos. As atividades renderam benefícios incríveis na aquisição de linguagem e na percepção que a criança tem de seu próprio corpo. Além disso, as sessões promoveram a manutenção do equilíbrio corporal e uma mudança positiva de atitude nas crianças.
Outra pesquisa realizada sobre o assunto confirma a influência significativa da Equoterapia na parte motora, postural e na
afetividade das crianças. O instituto Special Horses for Special Children, localizado no Reino Unido, afirma que os movimentos dogalope aliviam a tensão no cérebro que afeta a fala, a visão e o fluxo regular de hormônios.
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